sábado, 16 de julho de 2011

Perdas e ganhos

Todo mundo odeia perder coisas, né? A tampinha do controle remoto que desaparece no sofá, o próprio controle remoto que alguém deixa em cima da geladeira, os fones de ouvido que somem na mochila, o celular que a gente esquece em qualquer lugar, as meias que não se encontra no armário e por aí vai…

As pessoas também odeiam perder competições, sejam elas simples ou importantes. Jogos bobos de computador, disputas esportivas, testes de capacidade, como provas ou entrevistas de emprego.

Mas acho que a pior maneira de perder é quando a gente perde sem que o resultado da partida dependa da gente. E pior, sem que a gente possa fazer nada para mudá-lo. Ou muito pior, quando o que a gente perde não é algo, mas alguém.

Há alguns Dias, Minha mãe morreu. E ela era a pessoa com quem eu mais me relacionava.

Eu amo minhas irmã, meus primos, tias e tios, os amigos que eu tenho, as pessoas da minha família no geral, mas sabe quando existe um alguém muito especial, que parece que entende você por inteira? Minha mãe era essa pessoa. Ela me dava respostas e me provocava perguntas, me ensinava coisas e me fazia lembrar de um monte de outras que eu já tinha aprendido.

Eu sei que eu vou sentir saudades dela pra sempre. E sei que a Mayara que eu sou hoje não existiria se a Minha mãe não tivesse passado por aqui e deixado sua marca.

E acima de tudo, isso eu sei que jamais vou perder.