sábado, 16 de julho de 2011

Leituras

Quando eu era pequena, minha mãe lia pra mim histórias enquanto eu tomava banho. Eu também tinha uma coleção, que herdei de uma prima mais velha, de um monte de fitas cassete (nossa, alguém hoje ainda lembra das fitas cassete?) coloridas, cada uma com uma dessas histórias famosas, tipo Branca de Neve ou Alice no País das Maravilhas. Acho que eu nunca vou esquecer a musiquinha que tocava antes de cada história começar… E acho que aquelas fitas criaram e alimentaram uma voz na minha cabeça que estava sempre querendo ouvir novas aventuras e compartilhar os sentimentos de novos personagens.

Daí essa voz nunca mais parou quieta. Ler mesmo eu acho que comecei lendo gibis e revistas. Daí a gente sempre lê alguns livros pra escola, mas são obras que a gente começa a ler meio “obrigada”, porque alguém manda. Até que comecei a ir atrás eu mesma das coisas que queria. Passei a conhecer estilos e autores e trazer cada vez mais os livros pro meu cotidia

Conclusão: tudo aquilo que dizem de bom da literatura é verdade. Ela realmente leva a gente para outros mundos e outras experiências. O livro realmente é um companheiro insubstituível para qualquer hora, e que aguça nossa inteligência de forma única.

Mas sabe do que mais? A boa literatura não é só um estudo ou uma diversão prazerosa que faz de nós pessoas melhores. Ela consegue, acredite, resolver alguns de nossos mais íntimos
problemas. Espelhando na arte algumas questões de nossas vidas, nós conseguimos entender melhor nossa própria confusão e enfrentar as tais questões que nos chateiam.

Ou seja, os livros são também remédios para a alma! e nessa seman que perdi a minha mãe o livro ‘Nacunaima’de Mário de Andrade me ajudou a superar ( ou pelomenos tentar ) a perda dela.